
Com o marco de 1 milhão de assinaturas, a Comissão Europeia é legalmente obrigada a responder publicamente à petição, podendo até levar o caso ao Parlamento Europeu. Ross Scott deve ser convidado para apresentar sua argumentação em audiência oficial. No entanto, existe uma preocupação: nem todas as assinaturas podem ser consideradas válidas - algumas podem ter sido feitas por pessoas fora da União Europeia ou conter erros. Por isso, Scott iniciou uma fase de “overdrive”, com meta de mais 400 mil assinaturas extras para garantir margem de segurança.
A campanha segue até 31 de julho de 2025, e novos apoios ainda são essenciais. Além disso, uma versão paralela da petição foi lançada no Reino Unido e já ultrapassou as 144 mil assinaturas - o suficiente para garantir um debate no Parlamento Britânico. Contudo, o governo do Reino Unido já afirmou anteriormente que não tem planos de mudar suas leis de proteção ao consumidor digital.
No caso da União Europeia, se a validação das assinaturas for concluída com sucesso, a Comissão será obrigada a analisar a proposta e poderá abrir caminho para novas legislações voltadas à preservação de jogos e aos direitos dos consumidores.
Apesar da conquista, o movimento enfrenta críticas, inclusive de outros criadores como a PirateSoftware, que acusam Scott de desinformação - algo que ele nega veementemente. O próprio criador admite que a campanha tem sido custosa em termos pessoais e financeiros.
Ainda assim, Stop Killing Games continua ganhando força e visibilidade. Para os apoiadores da causa, assinar, compartilhar e pressionar as autoridades até o fim de julho é fundamental para garantir uma mudança real.
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