Visa e Mastercard estão censurando jogos junto com ativistas da Austrália !!

Em pleno 2025, onde videogames são uma das maiores indústrias do planeta, parece que a censura ganhou uma nova cara: Visa e Mastercard. Isso mesmo, as gigantes dos cartões de crédito estão usando o poder econômico delas para decidir o que você pode (ou não) jogar - tudo isso em parceria com um grupo ativista australiano chamado Collective Shout. 
 
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A polêmica começou quando a Valve, dona da Steam, atualizou suas regras internas dizendo que conteúdos que violassem as políticas dos “processadores de pagamento” seriam removidos. Resultado? Mais de 500 jogos, principalmente visual novels e títulos adultos japoneses, sumiram da loja do nada. E adivinha quem apontou esses jogos como “problemáticos”? Visa, Mastercard e, claro, o Collective Shout.

O grupo australiano, conhecido por campanhas polêmicas como a que baniu GTA V das lojas em 2014, está pressionando as empresas de cartão diretamente - ignorando desenvolvedores e plataformas - usando argumentos de “proteção de marca” e segurança infantil. Com isso, conseguiram transformar as bandeiras de cartão em uma espécie de “censores privados”, impondo padrões morais globais baseados nas leis e costumes da Austrália.

Essa história já está gerando revolta no Japão (onde muitos desses jogos são feitos), levantando discussões sérias sobre liberdade criativa, imperialismo cultural e monopólio financeiro. Até o criador de Nier, Yoko Taro, se manifestou dizendo que é um absurdo um país impor suas regras sobre outro.

O mais preocupante? Essa censura via dinheiro não está limitada a jogos adultos. Se essa moda pega, franquias como Grand Theft Auto ou até mesmo outros gêneros podem ser afetados.

Por enquanto, o debate segue aceso, com petições online e criadores de conteúdo pedindo ações antitruste contra Visa e Mastercard. Mas uma coisa ficou clara: num mundo cada vez mais digital, quem controla o dinheiro, controla o conteúdo.

E você, o que acha dessa história toda? Será que o seu próximo jogo favorito pode ser censurado também?

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