A Sandfall Interactive fez barulho no mundo todo com Clair Obscur: Expedition 33, um RPG por turnos que conseguiu modernizar o gênero com mecânicas criativas e um combate cheio de ritmo. Mesmo assim, o diretor criativo Guillaume Broche acredita que o estigma contra jogos por turnos ainda está vivo e bem.
Em entrevista ao Automaton, Broche comentou que títulos como Expedition 33 e Persona são exceções - e que ainda há um bom caminho para o gênero voltar ao auge que viveu no passado.
“Poderia falar para sempre sobre o preconceito. Na minha opinião, os RPGs japoneses por turno eram super populares até a era do Xbox 360. Mas quando os jogos de mundo aberto começaram a ganhar destaque na imprensa, os RPGs por turnos passaram a ser vistos como ‘chatos’.”
Segundo ele, mesmo vendendo milhões, a série Persona é prova de que o formato ainda sofre preconceito. Broche lembra que a ideia de incluir mecânicas como bloqueio de ataques em Expedition 33 não foi uma tentativa de “disfarçar” o sistema por turnos, mas simplesmente porque a equipe achou divertido e quis colocar no jogo.
E você? Também acha que os RPGs por turnos ainda precisam reconquistar seu espaço, ou sente que o gênero já está vivendo um novo momento de ouro?
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