O criador de Gears of War, Cliff Bleszinski, comentou sobre a atual tendência da indústria de cobrar uma taxa adicional para liberar conteúdos de certos jogos a consumidores de segunda mão, e declarou que não acredita que este seja o melhor caminho para o futuro.
"Estamos em um período de transição na indústria, a exemplo do que está acontecendo com os jogos estportivos [da EA]", afirmou Bleszinski em uma entrevista ao site Joystick. "Estivemos observando isso de perto, mas não significa que pretendemos nos comprometer a fazer qualquer coisa desse gênero. Queremos encontrar formas de incentivar positivamente os compradores a pegar cópias novas. Penalizá-los não é a melhor forma de lidar com isso. É mais fácil atrair abelhas com mel".
O designer adicionou que no caso de conteúdos adicionais há também a questão de exigir um esforço extra do jogador, como o uso de códigos longos para habilitar novas funcionalidades. "Quando compro um jogo e há um código de 15 dígitos na caixa eu ignoro e começo a jogar. Poderia ser cerveja grátis para a vida toda que eu não estaria nem aí", hiperbolizou Bleszinski. Uma preocupação válida, considerando que a EA estima que cerca de 30% dos compradores não tira proveito de ofertas com métodos semelhantes.
"A indústria está nervosa no momento. Estão todos com medo das vendas de jogos usados, e isso influencia o tipo de gênero também. Eu não pensaria em fazer um jogo de terror singleplayer agora porque um monte de jogadores optaria por alugar ao invés de comprar. Agora é mais desejável fazer um jogo que tenha um ótimo singleplayer, mas que a expêriencia continue online, fazendo com que o jogo continue respirando. Acho que todos estarão se inspirando no modelo de World of Warcraft no futuro".
"Estamos em um período de transição na indústria, a exemplo do que está acontecendo com os jogos estportivos [da EA]", afirmou Bleszinski em uma entrevista ao site Joystick. "Estivemos observando isso de perto, mas não significa que pretendemos nos comprometer a fazer qualquer coisa desse gênero. Queremos encontrar formas de incentivar positivamente os compradores a pegar cópias novas. Penalizá-los não é a melhor forma de lidar com isso. É mais fácil atrair abelhas com mel".
O designer adicionou que no caso de conteúdos adicionais há também a questão de exigir um esforço extra do jogador, como o uso de códigos longos para habilitar novas funcionalidades. "Quando compro um jogo e há um código de 15 dígitos na caixa eu ignoro e começo a jogar. Poderia ser cerveja grátis para a vida toda que eu não estaria nem aí", hiperbolizou Bleszinski. Uma preocupação válida, considerando que a EA estima que cerca de 30% dos compradores não tira proveito de ofertas com métodos semelhantes.
"A indústria está nervosa no momento. Estão todos com medo das vendas de jogos usados, e isso influencia o tipo de gênero também. Eu não pensaria em fazer um jogo de terror singleplayer agora porque um monte de jogadores optaria por alugar ao invés de comprar. Agora é mais desejável fazer um jogo que tenha um ótimo singleplayer, mas que a expêriencia continue online, fazendo com que o jogo continue respirando. Acho que todos estarão se inspirando no modelo de World of Warcraft no futuro".
Um comentário:
Concordo em tudo!!! Insentivar a compra de jogos usando "mel e cerejas" é fundamental...anexar os códigos aos jogos e não as contas é o mais sensato!!! E não deixar jogar online quem não compra o jogo (ORIGINAL)é a medida mais correta e justa!!! Pagar para jogar online...é ridilo e injusto com quem compra original...o justo paga pelo pecador...e o pecador continua jogando online...
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