O presidente da EA Sports, Peter Moore, em entrevista ao Gamasutra falou sobre os novos sensores de movimento e a relação com os títulos de esportes da empresa. Segundo ele, no começo, todas as franquias estavam presentes no Wii, mas logo perceberam que não funcionava bem desta forma.
“Uma coisa que aprendemos foi não jogar tudo que aparece,” explica. “Precisamos ser seletivos com a experiência. Coisas como golfe e tênis funcionam particularmente bem com as mãos, mas temos coisas mais difíceis, como o futebol.”
Ele explica que jogos como EA Sports Active 2 foram feitos para ter um melhor funcionamento com o Kinect. “Quando olhamos para o Kinect, achamos que a habilidade de levantar algo nós já fizemos no Wii e não precisar ter um controle nas mãos é uma excelente oportunidade.”
A falta de visibilidade ou o sucesso do Kinect ou do Move também serão fatores importantes: “Você tem que pensar nos negócios. Ok, a base inicial não vai ser grande, então você só pode fazer um investimento centrado em uma base que não chegou em escalas ainda.”
Então, esportes que precisem de objetos na mão vão para o Move e os de exercícios vão para o Kinect ? “Isso é algo bem generalizado, mas é exatamente o que vamos fazer no começo,” diz Moore. “E aí, vamos descobrir — especialmente com o Kinect — experiências inovadoras que não precisam ser apenas exercícios, mas que usam o corpo de alguma forma. Podemos pensar em jogos que ainda não existem hoje.”
“Precisamos tomar cuidado para não portar uma experiência para uma tecnologia sem pensar no que os consumidores querem,” adiciona. “Temos que ver como as coisas vão ficar.”
E aí entra o comprometimento: “Estamos em todas as plataformas. Estamos sendo mais restritos, e vamos continuar a investir naquelas que fazem sentido,” conclui.
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