O tabloide britânico "The Mirror" publicou um artigo que alega que jogar videogame por muito tempo causa câncer em crianças. A afirmação foi publicada com base em um estudo científico conduzido pela organização médica Royal College of Paediatrics and Child Health, que argumenta que os problemas podem ser causados não apenas pelo ato de jogar videogame, mas também por outros fatores, como longos períodos de inatividade.
Apesar de citar os videogames enfaticamente nas primeiras linhas, o
estudo muda de tom ao longo de sua conclusão. O artigo informa que
crianças que ficam muito tempo em computadores e jogando videogame,
sentados e sem sair da mesma posição, podem desenvolver câncer de algum
tipo – o que não quer dizer necessariamente que o videogame seja o
principal responsável.
Contudo, o texto do jornal diz ainda que crianças não devem ficar mais
de duas horas em uma mesma atividade deste tipo, como jogar videogame ou
jogar no computador. Atualmente, segundo a publicação, a média de tempo
que crianças britânicas passam nestas atividades é de seis horas por
dia.
O cenário melhora quando Kate Mendoza, representante do instituto World
Cancer Research Fund, abranda a questão, alegando que “sentar por muito
tempo pode aumentar o risco das crianças contraírem doenças como
câncer, problemas cardíacos ou diabetes no futuro”.
Um professor chamado Mitch Blair também é consultado pelo jornal, que
vai além e classifica outros “responsáveis” por este risco, como
telefones celulares, TVs, notebooks e outros dispositivos eletrônicos. A Royal College of Paediatrics and Child Health foi questionada pelo
site "Computer and Videogames" sobre a alegação e a ligação que o jornal
faz com videogames, mas a organização não quis comentar.
Via Tech Tudo e VG247