FIFA 15 será lançado no mercado sem os
clubes brasileiros, mas isto não excluiu as equipes definitivamente desta
edição do game, segundo o produtor do jogo, Gilliard
Lopes, que afirmou que solucionar do imbróglio jurídico envolvendo
direitos de imagens de jogadores é prioridade para a empresa americana.
"Desde o primeiro dia em que soubemos dessa modificação, estamos tentando trazer de volta esses times seja em qual versão do jogo for. Isso virou 'top' prioridade lá dentro. Não é da boca pra fora. Porque o Fifa prima pela autenticidade. Enquanto eu estou aqui conversando com você tem gente lá tentando desenrolar esse imbróglio pra que a gente possa ter certeza de que a gente está colocando no jogo alguma coisa que a gente tem plenos direitos."
"O Brasil é o único território no mundo inteiro onde surgiu esta dúvida. Em todas
as outras ligas do mundo, os jogadores estão associados à FIFPro, a
associação dos jogadores profissionais, e é através dela que a gente
obtém essa licença de uso dos atletas. Mas no Brasil, infelizmente, por
uma decisão de se interpretar isso de maneira diferente, aconteceu isso
muito tarde no nosso desenvolvimento, até para que a gente pudesse fazer
algo".
"A gente está numa situação difícil no momento: a gente quer, mas não
sabemos para quem pagar. Não existe uma entidade que detenha os
direitos de imagem dos jogadores do Brasil no momento, devido a esta
interpretação diferenciada da lei. Isso não é falta de investimento no
mercado nacional – até porque a gente vem investindo cada vez mais na
participação do Thiago Leifert e do Caio Ribeiro, ampliada este ano, nós
criamos um escritórios de testes e localização no Brasil, com uma
equipe brasileira só para fazer isso".
O
produtor falou também do risco de incluir toda uma liga - no caso, o
Campeonato Brasileiro - como atualização de um game já lançado no mercado, mas não descartou a possibilidade:"Não é impossível a volta dos clubes brasileiros já no Fifa 15. A gente não quer dar falsas esperanças para o jogador porque seria um trâmite complicado fazer um patch, uma atualização do tamanho que seria necessária, com todo o risco que teria você introduzir uma liga no meio do código de um jogo que já está no mercado. Mas se a gente entender que tem a possibilidade, a gente vai ter todos os esforços para fazer".
Por fim, Lopes revelou a frustração com a saída dos brasileiros, já que o clima das torcidas sul-americanas seria uma novidade nesta edição. Outro baque será a ausência dos estádios da Copa do Mundo, presentes na versão do jogo para o Mundial do Brasil.
"Os estádios passam pelo mesmo problema dos clubes: a gente não vê como seria justificável colocar os clubes no jogo se os jogadores não forem reais. Aí você vai no Ultimate Team do seu jogo e, ao invés do Fred entre os jogadores, encontra o Barney? (risos) Não achamos que esta seja uma abordagem no estilo de FIFA, ele é um game de simulação do futebol".
Por fim, Lopes revelou a frustração com a saída dos brasileiros, já que o clima das torcidas sul-americanas seria uma novidade nesta edição. Outro baque será a ausência dos estádios da Copa do Mundo, presentes na versão do jogo para o Mundial do Brasil.
"Os estádios passam pelo mesmo problema dos clubes: a gente não vê como seria justificável colocar os clubes no jogo se os jogadores não forem reais. Aí você vai no Ultimate Team do seu jogo e, ao invés do Fred entre os jogadores, encontra o Barney? (risos) Não achamos que esta seja uma abordagem no estilo de FIFA, ele é um game de simulação do futebol".
"É a mesma coisa com os estádios. Nós temos direito do uso deles, e também dos clubes – a gente pagou o valor que diz no contrato de licença deles, mesmo não utilizando, porque a decisão de não utilizar foi nossa, dada a falta dos jogadores. Os estádios são a mesma coisa: se você não puder ver o time que joga regularmente naquele estádio, qual é o valor disso? A gente achou que era melhor resolver tudo para trazer de volta quando já estivesse tudo em ordem".
Fonte: TechTudo