Momentos dramáticos e intensos não vão faltar a Detroit: 
Become Human, o novo jogo da Quantic Dream. O poder de tomar uma 
decisão na história de um jogo é cada vez mais comum, no entanto, são 
raras as vezes em que a nossa decisão tem um impacto tão significativo. Em 
Detroit: Become Human isso não vai acontecer, garantiu Adam Williams,
 o escritor principal do jogo.
 
A curiosidade mais impressionante 
de Detroit: Become Human é que todos os personagens jogáveis podem 
morrer. Como isso funcionará ao certo? Adam Williams descreve a 
narrativa como uma teia que tem a capacidade de se dobrar conforme as 
decisões do jogador. "Qualquer um dos personagens jogáveis ou todos eles podem morrer", afirmou Adam Williams. "O
 mais importante aqui é que, o jogador não tem apenas muitas escolhas, 
cada escolha tem uma consequência. E algumas escolhas têm consequências 
severas, incluindo a perda de um personagem". 
"Podemos estar em uma situação de vida ou morte com esses personagens, e 
as decisões que tomarmos com um personagem podem afetar outro personagem. Os personagens estão em uma espécie de teia, uma teia que se 
dobra. Isso é importante para nós, porque em um drama 
verdadeiramente interativo não basta haver escolhas, tem que haver 
escolhas com consequências." Outra pergunta foi de que forma as 
histórias dos personagens estão ligadas e se eles chegam a se conhecer, ou se estarão separados até ao fim. Ele
não entrou em detalhes, voltando a dizer que as escolhas de um 
personagem afetam os outros.
"Quando, como, e se personagens se juntam no fim da história, são 
questões que vamos falar mais tarde porque não quero estragar as surpresas 
para ninguém, mas o que posso dizer é que as escolhas que se fazem com um personagem vão afetar outro personagem. Neste 
sentido, as histórias dos personagens estão ligadas. Mas também no 
sentido que eles compartilham a mesma cidade, Detroit. Para nós, Detroit é como 
se fosse o quarto personagem. A cidade foi escolhida por uma razão 
específica. Detroit foi a casa da revolução dos automóveis, foi a casa 
da Ford Motors. Portanto, foi a jóia da coroa da revolução industrial 
americana."