Elden Ring: Shadow of the Erdtree

 


Elden Ring: Shadow of the Erdtree é uma expansão que leva os jogadores de volta às terras intermédias. A história se aprofunda no mistério dos semideuses desaparecidos, com o jogador explorando um novo mapa e enfrentando batalhas épicas contra chefes.

Após dois anos do lançamento de Elden Ring, a tão esperada expansão é lançada e é uma continuação direta dos acontecimentos do jogo base.


A expansão é voltada para o endgame e se passa em um local totalmente novo. Começamos ela no nível 219, achando que seria fácil, mas foi um erro ter esse pensamento.

Para entrar no conteúdo da expansão, é necessário enfrentar dois chefes do jogo base. Primeiro, você deve derrotar o General Radahn e depois Mohg, Lorde do Sangue. Em seguida, basta ir até o trono no Palácio de Mohgwyn e interagir com o braço atrofiado de Miquella no casulo para dar início à expansão.

Com isso, você será transportado para a Terra das Sombras, mas poderá voltar às Terras Intermédias quando quiser. À primeira vista, quando entramos na expansão, a visão daquele vasto mundo nos mostra um campo aberto gigantesco.

A maior diferença que notei ao desbravar aquela vastidão foi a nova mecânica de melhoria do seu personagem. Encontrar os itens Fragmento da Umbrárvore pelo mundo e usá-los em um Local de Graça vai aumentar cumulativa e permanentemente todas as estatísticas de defesa e de dano infligido. Um sistema simples e direto para favorecer todas as possibilidades, sem espaço para escolhas confusas de quem joga. Provavelmente, a simplicidade foi uma opção eficiente em vez de implementar novas mecânicas que nos deixariam confusos, já que o jogo base oferece tais mecânicas.


O jogo ficou um pouco mais fácil ao entender essa mecânica dos Fragmentos, pois, ao invés de ir, por exemplo, direto a um boss, preferi explorar ao máximo aquele mundo antes de sair para o confronto.

Em respeito aos jogadores, não falaremos de spoilers nem nos aprofundaremos na lore da expansão, mas o jogo realmente mostrou uma dificuldade acima do jogo base. Porém, depois de algumas horas, já estávamos fortes o suficiente para que pudéssemos derrotar a maioria dos bosses em 2 ou 3 tentativas apenas.

Conseguimos terminar a expansão com 62 horas de jogo e enfrentar cerca de 13 bosses (acredito que haja 15 no total), além de enfrentar os desafios no meio do caminho. Fiquei com a sensação de ter deixado algo para trás, mas isso vai refletir na nova jogatina, ainda mais desafiadora.


Um ponto a destacar: essa nova mecânica de nível só tem efeito dentro da expansão, e ao sair dela, o jogo volta à mecânica do jogo base. Então, sim, é muito importante explorar cada centímetro do jogo para achar os fragmentos e assim ficar mais forte para passar os desafios.

Elden Ring: Shadow of the Erdtree é uma excelente expansão e uma despedida memorável a esse jogo único. Há conteúdo o suficiente para que ele fosse um jogo novo inteiro, e quem gostou de Elden Ring vai adorar essa expansão. A sensação de evolução e exploração dos caminhos e segredos são a chave para a diversão nessa imensidão do mundo aberto.

A expansão já está disponível em várias versões, com  pacotes que incluem o jogo base, para PlayStation®4, PlayStation®5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC via Steam®.