Lá em 2024, o analista Michael Pachter - sim, aquele da Wedbush Securities que vive soltando previsões ousadas - chegou a afirmar que o Xbox Game Pass poderia alcançar 200 milhões de assinantes em 10 anos. Era uma aposta ousada, mas na época ele estava confiante. Segundo ele, o número real de usuários ativos era de 34 milhões, e não estavam inflando a conta com antigos membros do Xbox Live Gold.
Com as aquisições gigantescas da Bethesda e da Activision Blizzard, fazia até sentido: títulos como Call of Duty e Diablo IV no Game Pass prometiam trazer um exército de novos assinantes. Pachter, inclusive, chegou a desafiar publicamente quem duvidasse do objetivo.
Mas aí… veio 2025.
Agora, em julho, o analista deu uma freada nas expectativas. Segundo o site Notebookcheck, Pachter reconheceu que as vendas de consoles Xbox estão abaixo do esperado, e que a presença cada vez maior dos jogos da Microsoft em outras plataformas, como o PS5, está enfraquecendo o grande atrativo do Game Pass: a exclusividade.
O Game Pass até subiu um pouquinho - está entre 37 e 38 milhões de assinantes - mas o crescimento tá longe de ser explosivo. E pra piorar, os aumentos recentes no preço do serviço continuam sendo motivo de críticas, especialmente quando a estratégia da Microsoft parece cada vez mais confusa.
No fim das contas, Pachter não abandonou a ideia de que o Game Pass ainda pode crescer muito, mas reconheceu que o caminho vai ser bem mais tortuoso. Vai depender de muito mais do que só catálogo - agora entra em jogo a força da marca Xbox, a forma como a Microsoft lida com as outras plataformas, e claro, a resposta da comunidade.
O otimismo ainda existe… só que agora, com o pé no freio.
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