
Essa informação foi confirmada após um teardown recente de um cartucho do jogo Mario Kart World, que revelou o chip R20RG6600H-107 da ROHM. Coincidentemente (ou não), o segmento de produtos para consumidores da ROHM cresceu ¥4,1 bilhões no último trimestre - puxado justamente pela categoria de entretenimento, ou seja, cartuchos de jogos.
📉 E a Macronix?
Enquanto a ROHM cresce, a Macronix apresentou uma leve queda nas vendas de ROM (-2% em relação ao trimestre anterior e -4% ano a ano). E, curiosamente, não houve qualquer menção ao Switch 2 nos relatórios da empresa.
Mas a Macronix não está parada. A empresa revelou que está se preparando para atender “diferentes necessidades de capacidade” - o que pode significar cartuchos de variados tamanhos, usando tanto NAND MLC própria quanto 3D NAND comprada de fora.
Isso levanta uma dúvida interessante: se a Macronix já fabrica 3D NAND, por que compraria de terceiros? O Nintendo Patents Watch sugere que pode ser uma questão de custo, ou de especificações técnicas que a própria produção interna da empresa não atende no momento.
🧩 Cartuchos menores, mais baratos e mais acessíveis?
Uma das grandes limitações atuais dos estúdios é o custo alto dos cartuchos de 64 GB, que muitas vezes inviabiliza o lançamento físico de jogos menores. Se a Nintendo passar a oferecer variações mais simples e acessíveis, como cartuchos de 4, 8 ou 16 GB, por exemplo, isso pode abrir portas para lançamentos físicos de jogos indie e títulos com escopo reduzido - hoje limitados ao digital.
Ainda não está claro se essa nova abordagem de tamanhos vale apenas pro Switch 2 ou se pode ser aplicada retroativamente ao Switch original. Mas o fato é que mais flexibilidade no armazenamento físico é uma excelente notícia tanto para desenvolvedores quanto para jogadores colecionadores.
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