Sony entra com pedido para impedir a Tencent de usar qualquer semelhança com Aloy, de Horizon !!

A briga entre Sony e Tencent acaba de ganhar um novo capítulo - e dos grandes. Segundo uma atualização do processo nos Estados Unidos, a Sony entrou com um pedido de liminar para impedir a Tencent de usar qualquer semelhança com Aloy, protagonista da série Horizon.

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A disputa começou depois que a Sony processou a gigante chinesa por violação de direitos autorais e de marca registrada, alegando que o novo jogo da Tencent, chamado Light of Motiram, seria um “clone descarado” de Horizon Zero Dawn. Agora, a Sony quer que a justiça suspenda o uso de personagens, elementos visuais e até temas parecidos com o universo criado pelo estúdio Guerrilla Games.

De acordo com o site Games Fray, a empresa japonesa pede uma liminar para proibir a Tencent de “reproduzir, exibir, distribuir ou criar obras derivadas” do conteúdo de Horizon. A ação menciona inclusive o chamado “Aloy Character Mark”, que descreve a heroína como “uma jovem guerreira tribal de cabelos vermelhos intensos, traços marcantes e trajes que misturam elementos tribais e metálicos”.

Em resumo: a Sony quer evitar qualquer uso de design, som ou narrativa que lembre o universo de Horizon.

O pedido foi apresentado à juíza Jacqueline Scott Corley - a mesma que supervisionou o caso da FTC contra a fusão entre Microsoft e Activision Blizzard. A Sony pede que a audiência ocorra até 20 de novembro de 2025, com decisão ainda antes do fim do ano.

A liminar vem acompanhada de declarações juramentadas de nomes importantes, como Jan-Bart van Beek (diretor de arte da Guerrilla), Lucas van Tol (líder de música), Asad Qizilbash (chefe da PlayStation Productions) e Matthew Kuykendall (diretor de marca da Sony).

Enquanto isso, o universo de Horizon continua crescendo: a adaptação para o cinema deve começar a ser filmada em 2026, com estreia prevista para 2027. Já a Tencent, por sua vez, havia pedido a anulação do processo alegando que não há violação de propriedade intelectual - algo que o tribunal ainda vai decidir.

Essa disputa promete ser longa e pode definir limites importantes sobre o uso de “inspiração” em jogos. Afinal, onde termina a referência e começa a cópia?

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