Target e Walmart não estão retirando produtos Xbox das lojas, segundo a própria Microsoft !!

Rumores disparam, mas a verdade é outra - e mostra o tamanho da crise de imagem do Xbox.

O fim de semana pegou fogo nas redes. Depois de circular no Reddit que Target e Walmart estariam removendo produtos Xbox de suas prateleiras, a internet entrou em modo pânico. Teve site publicando manchete apocalíptica, gente prevendo o “fim do Xbox”, e até comparações com o colapso da SEGA no começo dos anos 2000.

 

Mas calma, respira - porque a história não é bem assim.

📰 Tudo começou com um post no Reddit

A confusão começou quando um usuário alegou que sua loja da Target havia removido toda a seção do Xbox. O post viralizou, e logo começaram a surgir histórias parecidas - “minha loja também tirou”, “aqui também sumiram os jogos”, e por aí foi.

Mas a própria comunidade se dividiu. Outros funcionários e consumidores logo apontaram que os estoques de Xbox variam muito de loja pra loja - especialmente o Series X, que vive sumindo por causa da produção mais controlada da Microsoft.

☎️ Jornalistas e fãs foram checar

Pra tirar a dúvida, jornalistas e criadores de conteúdo foram direto à fonte. O Destin Legarie, do IGN, ligou para um Walmart local, e o funcionário foi claro:

“Não, não estamos tirando nada. Continuamos vendendo Xbox normalmente.”

O lendário Larry “Major Nelson” Hryb também se manifestou dizendo que visitou várias lojas e encontrou consoles e jogos à venda - sem sinal de retirada em massa.

Com o rumor crescendo, a Microsoft decidiu se pronunciar de forma direta:

“Target e Walmart, entre outros varejistas, continuam sendo parceiros comprometidos com consoles, acessórios e jogos Xbox.”

Ou seja: nada de ruptura, nada de retirada. Só mais uma tempestade de desinformação que ganhou força online.

💸 A raiz do problema: preço, imagem e timing

Apesar do desmentido, a história revela algo maior: a imagem pública do Xbox tá em crise.
Nos últimos meses, a Microsoft aumentou os preços de todos os consoles da linha Series (o Series X passou de US$ 499 pra US$ 649, e o Series S de US$ 299 pra US$ 399), além de elevar o preço do Game Pass Ultimate em 50%.

Esses aumentos, somados a demissões em massa e à falta de grandes anúncios “wow” nos últimos eventos, deixaram a comunidade desconfiada. E quando a confiança abala, qualquer rumor vira incêndio.

Outra explicação técnica: a produção do Xbox Series X hoje é ajustada sob demanda - quase como se fosse “feito sob encomenda”. A Microsoft evita criar excesso de estoque, tanto pra não encalhar quanto pra direcionar parte dos chips de silício ao Xbox Cloud Gaming.

 Resultado: consoles esgotam rápido, e a impressão é de “estoque vazio”.

🎮 O lado positivo: jogos e serviço estão fortes

Por ironia, o Game Pass e os jogos first-party vivem uma boa fase. Starfield, Hellblade II e Avowed ajudaram a consolidar o Xbox como uma plataforma com catálogo sólido. Mas a percepção pública ainda não acompanha essa melhora - especialmente com a enxurrada de notícias negativas e rumores infundados.

🧩 Conclusão: o Xbox não está morrendo, mas precisa reagir

No fim das contas, a confusão da Target e do Walmart mostra o quanto o Xbox precisa recuperar a narrativa. A Microsoft é gigante, poderosa e tem um ecossistema sólido - mas, ultimamente, parece que vive apagando incêndios.

Enquanto a SEGA homenageia seu passado com Shinobi e Ragebound, a Microsoft precisa lembrar o seu: fazer o jogador voltar a sorrir quando pensa no Xbox.