Robert Patrick explica por que a maioria das sequências de Terminator falhou após O Julgamento Final !!
Quando a gente fala em Terminator, duas coisas vêm na cabeça: o clássico absoluto de 1984 e o monstro cinematográfico que é Terminator 2: Judgment Day. Depois disso… bom, aí começa a parte em que a franquia tentou, tentou, tentou - e nunca chegou perto daquela magia que James Cameron entregou.
E sabe quem também pensa assim? O próprio Robert Patrick, o eterno T-1000, que abriu o jogo sobre o assunto durante uma entrevista ao ComicBook na celebração do final de Tulsa King.
Patrick não enrolou, não dourou a pílula - foi direto ao ponto:
“As pessoas me perguntam por que os outros Terminators não são tão bons… Eu digo: James Cameron. É isso. Ele é o cara.”
E é difícil discordar. Cameron não só dirigiu os dois filmes que moldaram a cultura pop, como entregou uma mistura única de ação, ficção científica, terror, emoção familiar e apocalipse. Aquela mistura fina que ninguém conseguiu replicar depois.
“Ele mudou minha vida”
Patrick aproveitou para relembrar como sua carreira virou de cabeça para baixo quando Cameron o escolheu para viver o T-1000 - mesmo ele sendo praticamente um desconhecido na época. Antes de T2, Patrick tinha feito Die Hard 2 e alguns papéis menores. Nada que sugerisse que ele estava prestes a se tornar um dos vilões mais icônicos da história do cinema.
E aí veio uma curiosidade deliciosa: Billy Idol quase foi o T-1000. Só não foi porque sofreu um acidente de moto. O imprevisto abriu espaço para Cameron buscar um ator completamente desconhecido - e aí o destino se alinhou.
“Isso criou a oportunidade pra mim... e 35 anos depois as pessoas ainda falam disso.”
Um papel eterno
O impacto foi tão grande que Patrick acabou virando referência da cultura pop em várias outras produções, com participações em Wayne’s World, Last Action Hero, e depois como protagonista em The X-Files.
Hoje, ele vive uma nova fase da carreira, aparecendo em Peacemaker, Reacher e Tulsa King. Mas não importa onde ele esteja - o T-1000 sempre anda com ele.
E por que as sequências não funcionaram?
Segundo Patrick, tudo volta a Cameron. Não é só a direção - é a visão. O coração emocional. A capacidade de equilibrar espetáculo com humanidade. Os outros filmes até tentaram trazer ideias boas, mas faltou a cola que unia tudo.
É por isso que T1 e T2 ainda são discutidos, reassistidos e celebrados décadas depois.
E, claro, existe a pergunta que nunca morre: e se James Cameron voltasse? Com o avanço da IA - tema que Cameron adora explorar - ele mesmo já disse que pensa nisso. Se isso acontecer, pode apostar: os fãs vão correr para ver.
Comentários