A polêmica em torno da morte do comentarista conservador Charlie Kirk continua reverberando na indústria dos games. Após a demissão de Drew Harrison, artista da Sucker Punch Productions e veterana de quase 10 anos no estúdio, o cofundador e chefe do estúdio, Brian Fleming, falou pela primeira vez sobre o caso em entrevista ao Game File.
Tudo começou quando Harrison publicou no X (antigo Twitter) a frase:
“Espero que o nome do atirador seja Mario, assim o Luigi sabe que o irmão apoiou.”
A postagem foi feita no mesmo dia do assassinato de Kirk. Menos de 24 horas depois, a desenvolvedora confirmou que havia sido demitida. Na época, a Sony declarou apenas que “Drew Harrison não é mais funcionária da Sucker Punch Productions.”
🎙️ O que disse Brian Fleming:
“Os fatos são corretos. Drew não trabalha mais aqui. Estamos alinhados como estúdio em entender que celebrar ou fazer piada sobre o assassinato de alguém é inaceitável para nós. Condenamos isso de forma inequívoca. Essa é a nossa postura.”
Apesar da demissão imediata, internautas e influenciadores de direita intensificaram a pressão, exigindo que a Sony investigasse até mesmo funcionários que curtiram ou repostaram a publicação. A caça às bruxas se estendeu a outros estúdios: a Bethesda chegou a ser acusada de ironizar o caso em um post de Indiana Jones and the Great Circle, e até funcionários da Microsoft foram alvo de ataques, com direito a comentários públicos de Elon Musk.
Enquanto a polêmica cresce, a própria Drew Harrison publicou uma mensagem defendendo seus ex-colegas:
“A Sucker Punch é incrível e um dos últimos brilhos da indústria. Continuo apoiando o estúdio e não posso concordar com qualquer animosidade contra eles. São, de fato, as melhores pessoas.”
🎮 O caso acontece às vésperas do lançamento de Ghost of Yotei, exclusivo de PlayStation 5 previsto para o próximo mês, que agora carrega não apenas a expectativa dos fãs, mas também a sombra dessa controvérsia.
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