Final Fantasy XIII já fez muito do que é “novo” em Clair Obscur, diz diretor da Square Enix !!

Olha só essa: o belíssimo Clair Obscur: Expedition 33, da Sandfall Interactive - aquele RPG que vem sendo chamado de “o sucessor espiritual de Final Fantasy” - acaba de receber um comentário pra lá de curioso de um nome de peso da própria Square Enix.

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Naoki Hamaguchi, que dirigiu Final Fantasy XIII e também foi um dos responsáveis por Final Fantasy VII Remake, disse em entrevista ao VGC que muitas das ideias que hoje parecem novas e empolgantes em Clair Obscur já haviam sido exploradas lá atrás, na trilogia Final Fantasy XIII.

“Quando vi Clair Obscur, pensei: ‘ok, foi isso que fizeram com o jogo deles… lembro de ter feito algo parecido há muito tempo, em Lightning Returns’, comentou Hamaguchi. “O sistema de combate deles é muito similar ao que criamos naquela época.”

O diretor se referia à mecânica que permite bloquear e desviar ataques em tempo real dentro de um sistema de turnos, algo que Clair Obscur tem chamado de “dinâmico e cinematográfico”. Mas, segundo Hamaguchi, esse tipo de interação já estava presente em Lightning Returns: Final Fantasy XIII, lançado em 2013.

Mesmo assim, ele fez questão de reconhecer os méritos do novo título da Sandfall:

“O sistema de combate realmente chama muita atenção, e com razão - é uma das partes que o tornam um bom jogo. Mas eu acho que as pessoas não deviam focar só nisso. Há muitos outros aspectos excelentes em Clair Obscur além do combate.”

Vale lembrar que Clair Obscur: Expedition 33 foi anunciado como uma grande homenagem à era de ouro dos RPGs japoneses, e os próprios desenvolvedores já citaram Final Fantasy como principal inspiração. O jogo promete um enredo emocional, direção de arte deslumbrante e um sistema de combate que mistura ritmo, estratégia e reflexos rápidos.

Final Fantasy XIII, por sua vez, sempre foi uma das entradas mais polêmicas da franquia - criticada por alguns, mas também amada por outros justamente por sua ousadia e por tentar modernizar o formato dos combates em turnos.

No fim das contas, é quase poético ver que, mais de uma década depois, as ideias que dividiram opiniões em 2013 agora estão sendo redescobertas e celebradas em 2025.

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