Preview : Socom: U.s. Navy Seals Fireteam Bravo 3 [PSP]

A equipe Bravo aguarda novamente as suas ordens.


SOCOM é uma daquelas raras franquias que conseguem se manter fiéis às suas origens quando transplantadas para um console portátil. Mesmo devendo a sua fama a uma fiel legião de fãs dos jogos lançados para o PS2 — todos com ótima recepção —, a série conseguiu conservar as suas características na telinha do portátil da Sony, fazendo da série Bravo um dos maiores sucessos do PSP.

Bem, o histórico de qualidade está prestes a ganhar mais uma boa iteração. Graças ao insistente apelo da já extinta União Soviética (para alguns o sonho realmente nunca morre), SOCOM: U.S. Navy SEALs Fireteam Bravo 3 vai colocá-lo agora na pele do SEAL (fuzileiro naval estadunidense) Wraith, cuja responsabilidade envolve liderar três outros fuzileiros em uma busca pelo ex-agente da KGB Alexander Gozorov — que, teoricamente, detém informações sobre um futuro ataque com armas de destruição em massa.



Comandando a equipe Bravo


Enquanto comandante do seu pequeno esquadrão, cabe a você delegar responsabilidades e dar ordens aos seus companheiros de time. Isso pode ser desde uma simples ordem de atirar até uma das diversas opções de ordens disponíveis, como “cessar fogo”, “atirar a vontade” e “guardar posições”.

Cabe a você ordenar: acabem com o cretino! É claro, embora Wraith esteja no comando da operação e possa delegar à vontade, isso não significa que você não vai também colocar a mão na massa. Mais de 70 armas e periféricos devem estar disponíveis em Bravo 3 para serem distribuídos entre os quatro espaços (slots) disponíveis de cada atirador. Além disso, você não só poderá personalizar o ser arsenal pessoal, como também o de cada um dos membros da sua equipe.



Entre as mudanças de jogabilidade apresentadas até o momento, vai um destaque para o novo modo de recuperação de energia. Em vez de contar com uma quantidade limitada energia, você agora contará com um esquema parecido com o de Gears of War. Quando a coisa ficar feia, basta se afastar um pouco da linha de fogo, e a saúde lentamente começa a voltar.

É claro que nem tudo são facilidades, posto que quando se é atingido várias vezes, a visão passa a ficar nublada e cheia de manchas, tornando realmente difícil se localizar em meio ao caos do campo de batalha.

Em meio às aproximadamente 5 horas de jogo, Bravo 3 ainda traz uma história bastante convincente. Em vez de focar nas ordens do “olho que tudo vê”, como acontecia nos jogos anteriores, a trama agora abordará sobretudo o relacionamento dos membros do seu time. Várias animações devem ajudar ainda aumentar a imersão da história.

Uma bela versão “pré-alpha”


Embora ainda seja um pouco cedo para dar um veredicto sobre o potencial gráfico de Bravo 3 — o pouco que foi mostrado até o momento se encontra em um estágio bastante inicial de desenvolvimento —, pode-se dizer que o título pode mesmo acabar apresentando um dos visuais mais impressionantes do PSP em termos de gráficos realistas. Ou, que pelo menos não deve apresentar os estereótipos capengas que se pôde conferir no PS3.



Muito potencial, mesmo nos estágios iniciais de produção


Tanto as feições dos personagens quanto os ambientes apresentam ótimas texturas, e também os fatores ambientais (como flocos de neve caindo sutilmente) parecem muito bem representados.

Enfim, um bom jogo que certamente fez um bom aporte no portátil da Sony(PSP). Agora é aguardar por Bravo 3, que tem o seu desembarque marcado para as proximidades do final do ano. Aguarde novidades.

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