Tiros e sangue na PSN |
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Depois de um interessante jogo lançado pela THQ na geração passada, o famoso anti-herói da Marvel, o Justiceiro, volta a ganhar um jogo próprio. A diferença é que agora o vingador Frank Castle é astro de um projeto ousado, um jogo de tiro em primeira pessoa - criado com o robusto motor gráfico Unreal Engine, o mesmo de "Gears of War" - para distribuição online, exclusiva para a Playstation Network.
Aparentemente é um excelente negócio desembolsar cerca de 10 dólares para comprar um jogo completo no melhor estilo "Unreal Tournament", com personagens reconhecíveis e tecnologia moderna. Na prática, no entanto, o que o jogador encontra é uma experiência rala e com diversos problemas de desenvolvimento.
Arena
"The Punisher: No Mercy" funciona como compacto de jogos como "Quake III Arena" ou o já citado "Unreal Tournament". O foco é no multiplayer online para até oito jogadores, com mapas e modos que colocam tiroteios frenéticos acima de qualquer outra coisa. Na falta de amigos disponíveis ou estranhos em busca de algumas partidas rápidas, o jogador pode apelar para um modo de história, que em tese serve para fornecer o contexto das batalhas e treinar o usuário.

O que temos, na realidade, é um modo bastante fajuto. Sem o menor sentido, as situações são jogadas no colo do jogador, assim como alguns personagens secundários da Marvel, como o vilão Barracuda e a mercenária Silver Sable, apresentados como se fossem figuras popularíssimas entre leitores e não-leitores de quadrinhos. O que salva esta modalidade, basicamente um glorificado tutorial recheado por bots relaxados, é a arte do brasileiro Mike Deodato Jr. em uma série de painéis que ilustram os acontecimentos; com espetacular domínio narrativo ele consegue levar o jogador mais desatento a acreditar que há um roteiro intricado em algum lugar por ali.

Em menos de uma hora é possível finalizar o tal modo história e desbloquear todos os personagens e armas do pacote. Alguns elementos são bacanas, como alguns modelos de personagens e os poderes e upgrades (como escudos que diminuem danos), mas não são suficientes para dar algum brilho ao design genérico e aos controles desengonçados.

Nas partidas multiplayer, nitidamente o coração do game, as opções são escassas. É possível participar de playlists que definem os mapas e modos automaticamente ou criar sua própria partida - que não pode ser aberta, apenas composta por convidados. Só encarar qualquer um deles não é tarefa das mais fáceis uma vez que a conexão teima em cair, muitas vezes antes mesmo do primeiro tiro a ser disparado.
CLASSIFICAÇÃO : DISPENSÁVEL
Aparentemente é um excelente negócio desembolsar cerca de 10 dólares para comprar um jogo completo no melhor estilo "Unreal Tournament", com personagens reconhecíveis e tecnologia moderna. Na prática, no entanto, o que o jogador encontra é uma experiência rala e com diversos problemas de desenvolvimento.
Arena
"The Punisher: No Mercy" funciona como compacto de jogos como "Quake III Arena" ou o já citado "Unreal Tournament". O foco é no multiplayer online para até oito jogadores, com mapas e modos que colocam tiroteios frenéticos acima de qualquer outra coisa. Na falta de amigos disponíveis ou estranhos em busca de algumas partidas rápidas, o jogador pode apelar para um modo de história, que em tese serve para fornecer o contexto das batalhas e treinar o usuário.
O que temos, na realidade, é um modo bastante fajuto. Sem o menor sentido, as situações são jogadas no colo do jogador, assim como alguns personagens secundários da Marvel, como o vilão Barracuda e a mercenária Silver Sable, apresentados como se fossem figuras popularíssimas entre leitores e não-leitores de quadrinhos. O que salva esta modalidade, basicamente um glorificado tutorial recheado por bots relaxados, é a arte do brasileiro Mike Deodato Jr. em uma série de painéis que ilustram os acontecimentos; com espetacular domínio narrativo ele consegue levar o jogador mais desatento a acreditar que há um roteiro intricado em algum lugar por ali.
Em menos de uma hora é possível finalizar o tal modo história e desbloquear todos os personagens e armas do pacote. Alguns elementos são bacanas, como alguns modelos de personagens e os poderes e upgrades (como escudos que diminuem danos), mas não são suficientes para dar algum brilho ao design genérico e aos controles desengonçados.
Nas partidas multiplayer, nitidamente o coração do game, as opções são escassas. É possível participar de playlists que definem os mapas e modos automaticamente ou criar sua própria partida - que não pode ser aberta, apenas composta por convidados. Só encarar qualquer um deles não é tarefa das mais fáceis uma vez que a conexão teima em cair, muitas vezes antes mesmo do primeiro tiro a ser disparado.
CONSIDERAÇÕES
"The Punisher: No Mercy" tinha potencial para se tornar referência entre jogos de ação na Playstation Network. Foi uma idéia ousada criar um jogo com gráficos de ponta, com um personagem famoso e ação voltada para confrontos online em um pacote vendido por download, mas tudo foi desperdiçado. Mesmo com boas idéias, o jogo simplesmente não funciona como deveria, com problemas graves de conexão, poucas opções, bots deficientes e um modo de história que só brilha quando exibe ilustrações do quadrinista brasileiro Mike Deodato. Se for por isso, é melhor ficar com as revistas.CLASSIFICAÇÃO : DISPENSÁVEL
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