Final Fantasy XIII pós lançamento: comentários negativos pipocam por aí, mas há motivo pra isso ?

Como eu não tenho PS3, recorri aoDakini do Site Portallos para falar sobre esse assunto de FF XIII.

Final Fantasy XIII foi lançado no Japão como um estouro, vendendo um milhão e meio de unidades em apenas três dias. Depois as vendas esfriaram, com New Super Mario Bros. Wii e The Legend of Zelda: Spirit Tracks vendendo mais do que ele, mas o que mais chama a atenção de quem, como eu, aguarda ansiosamente o lançamento ocidental, são os comentários negativos que o jogo vem recebendo.

A coisa chega ao ponto de algumas pessoas afirmarem que a Famitsu foi “comprada” para avaliar tão bem o jogo, e que os reviews negativos que o jogo recebeu na Amazon.jp estão sendo deletados. Um dos sites “imparciais”, supostamente apresenta rank E para o jogo, de uma avaliação de A a F. Alguns dos reviews desse site xingam sem muito embasamento, mas vários falam dos mesmos pontos: linearidade absurda e excesso de CGs. Falam que o sistema nunca sai do padrão “Filme-Corre-Batalha-Corre-Filme-Chefão-Filme-Corre-Batalha”, mas algumas coisas são mais relevantes a meu ver: a não existência de níveis para os personagens, o que evolui no jogo são as armas, elas é que ganham experiência, e portanto seu número é muito menor que em outros jogos da série, em que a cada nova área você podia comprar armas melhores.

A evolução das armas se dá através do crafting, recurso liberado em certo momento do jogo. A “evolução” dos personagens em si fica por conta do sistema “Crystarium”, que evolui o cristal de cada um através de CP (Cristarium Points) conseguidos em batalhas. Um tanto semelhante ao Sphere Grid de Final Fantasy X, mas que dessa vez limita o progresso dos personagens, não permitindo que eles fiquem “overpowered” logo no início. A outra coisa mais relevante que catei entre os comentários foi que a party é completamente curada depois de cada batalha. Wtf? Pra que isso? Vou ter que jogar pra ver se foi necessário ou se só serve pra tirar o desafio do jogo.

Falando em desafio, há também reclamações quanto à dificuldade dos inimigos, segundo os comentários, elas não exigem estratégia alguma, é só atacar, atacar e atacar. Outro motivo pra essa simplicidade é a drástica diminuição dos itens existentes. Apenas 8 podem ser usados em batalha. Pelo menos é o que disseram, e pode até ser que isso seja pra descomplicar, já que outros jogos da série realmente têm uma overdose de diferentes itens, mas…

Outra mudança em relação aos outros FFs é a ausência de lojas/vendedores. Em XIII tudo é comprado através da “rede online” da história, que é acessada pelos save points. A party do jogador é sempre fixa e se o protagonista dela morre é game over, e somente um personagem pode ser controlado, o que limita ainda mais o sistema de FFXII, que já era mais automático que o normal da série.

A coisa que mais me preocupou, porém, foi o relato de mais de uma pessoa afirmando que não há muitas cidades para se explorar. Poxa vida! Sempre adorei ver as diferentes arquiteturas de cada cidade, falar com TODOS os NPCs e tal, e aí me dizem que isso não está presente nesse jogo? Meio tenso. Reclamações quanto à história também não foram poucas, o que me impressionou um pouco.

Claro que há opiniões positivas, né, o membro Reiki do fórum UOL Jogos fez um post “primeiras impressões” da versão japonesa e elogiou bastante, dizendo que é tudo uma questão de paciência, já que depois de algumas horas de jogo tudo melhora. Algumas horas que segundo os mesmos comentários retirados daquele site de avaliação E e de um famoso imageboards do Japão, o Futaba Channel (2ch), são as primeiras 20 horas do jogo. Depois do continue vocês podem ver imagens dos mapas das primeiras 6 horas, que “demonstram” a linearidade da coisa. Outro aspecto bem positivo é que todos os diálogos são dublados, assim como na versão de PS3 de Tales of Vesperia ou em Dragon Age: Origins.

Bom, o post negativo, um tópico que rendeu 30+ páginas de discussão, é este aqui. Já o positivo, aquele com as primeiras impressões, está aqui, é só descer um pouquinho a barra de rolagem.

Minha opinião pessoal é a de que vou esperar o lançamento ocidental pra tirar minhas próprias conclusões. Não acredito nessa imagem de “jogo horrível disfarçado”, mas algumas coisas nesse detalhes que eu não sabia me incomodam sim. Alguém aí tem a versão japonesa em mãos e poderia defender/atacar o jogo aqui, “em primeira mão”? É interessante ver que um lançamento de peso como esse gere esse tipo de discussão, mas algo parecido aconteceu com Dragon Quest IX, só que em menor escala, com jogadores dando baixíssimas notas em sites como a Amazon.jp. Bom, comentem aí, acho que é válida uma discussão.

Ah claro, pra finalizar, um vídeo de um bug descoberto recentemente:

Outros, todos bem menos graves do que esse, já foram achados, mas imagina o susto de ver tudo assim do nada? Tomara que ele tenha salvado perto dali.

2 comentários:

Unknown disse...

nao tenho a versao jpn e espero pela versao usa pra x360, mas se existem tantos comentarios assim, algo realmente deve proceder nessas criticas ne?!?! mesmo o FFX-2 horrivel do jeito q é, nao lembro d ter sido reportado negativamente dessa magnitude...

mas uma coisa eu acho, FF nao tem mto segredo qnd se qr agradar os fâs, na minha opiniao so precisa-se de um personagem principal com personalidade forte, um vilao misterioso! um sistema d spells e skills beeeemmmmm vasto, trazer o sistema com base nas jobs cai como uma luva, no minimo umas 15 summons, mas summons mesmos, nda d robos, pedras transformadas ou qlqr coisa anormal, considerando q o principio original das mesmas é serem deuses com poderes extremos!
depois colocam um grande leque d armas, armaduras e acessorios! pronto... tendo isso, os pontos negativos passam quase q despercebidos!!!

Anônimo disse...

ele deve ter lavado o cd com uma lixa de madeira !!!!!!!!