Ano de Lançamento: 1991
Quem fez essa pérola?: SEEEEGAAAAA
Sistema: Mega Drive - que era mais foda que o Snes sim, senhor.
Jogadores: Você sozinho de madrugada escondido da mãe ou junto de mais um ou vários amigos sentados na sala derramando ki-suco no carpete.
Quem fez essa pérola?: SEEEEGAAAAA
Sistema: Mega Drive - que era mais foda que o Snes sim, senhor.
Jogadores: Você sozinho de madrugada escondido da mãe ou junto de mais um ou vários amigos sentados na sala derramando ki-suco no carpete.
Tava eu de boa na lagoa, feliz e pimpão no meu facebook, de bobs com a vida, quando do nada surge no chat o grande amigo SANDRO SANTIAGO , elogiando o progresso do nosso Velho Noob e perguntando se eu me lembrava de um game fodástico do Mega Drive. E disse: "Please, Bitch, joguei essa coisa divina no original japonês (Bare Knuckles)".
Juntando isso à uma conversa que tive com um de nossos colaboradores, o Diogo Elias sobre o jogo, eu resolvi escrever a matéria e compartilhar com todos vocês minhas lembranças. Porque eu sou um cara muito legal. E já está na hora de vocês começarem a me pagar um salário pra manter o boteco funcionando.
Tive o PRAZER de experimentar esse clássico em sua essência, ou seja, no
próprio MEGA DRIVE. Um colega meu tinha o cartucho, que foi jogado
incessantemente. Esse amigo era o famoso Guilherme Lopes, hoje figurinha
fácil nas baladas mais quentes de Divinópolis. Reuníamos, eu e o também
ilustre Igor Kenny, na casa dele, e jogamos muito isso ae. Confesso que
na época eu jogava mais com Adam ou Axel, pois a vagaba gracinha da BLAZE tinha sempre um viadinho que escolhia primeiro. Se você ainda não conhece esse game, trate de conhecer, baixe a rom aqui e
bora se divertir que esse é um dos maiores clássicos do universo
conhecido. mais clássico que Mário, eu diria (e você discordaria logo em
seguida).
O jogo é de porrada franca, honesta, divertida e pura, do tipo
verdadeiro que só existia na década da Tv Colosso, onde os chars (ou
"bonequinho", dependendo da sua idade) vão andando pelas ruas fazendo a
limpa na cidade, cheia de trombadinhas, punks clichês, caras fazendo
malabarismos com facas e outros perígosos. Pra dizer a verdade, na
cidade onde o game acontece tinha de tudo, menos cidadão de bem.
Ao jogar essa primeira versão, nota-se uma PUTA evolução no segundo
game: Os personagens aqui são duros, travados, tem poucos golpes (ainda
assim tem vários), fases simples e inimigos repetitivos pra caralho.
Isso era uma regra fundamental na época: Muda-se a skin do personagem e
voilá, temos um inimigo novo, economizando bits no cartucho.
As músicas são SOBERBAS, desde a intro até a música dos créditos, mesmo
que naquela batida irritante dos 16 bits do mega. Esse é o único, na
minha nem um pouco modesta opinião, onde o mega perdia de lavada pro
nintendão. a placa de som do Snes era anos-luz mais foderosa que a do
console da Sega. (snif).
A dificuldade aqui é a mais alta da trilogia, talvez pela merdinha que eram os controles
pela dureza dos comandos e pela apelação que alguns chefes são, aquele
gordinho SAFADO que cospe fogo e consegue encher o saco! Até no
videogame gordo só faz gordice! Vocês se lembram daquele açougueiro
desgraçado do Cadillacs & Dinossaurs ? Se não lembra, leia isso aqui, ó.
O jogo é (na gíria que não estou certo se vocês conhecem) "robadão",
o que significa que é mais fácil provar a teoria das cordas comendo
fandangos do que zerá-lo assim, na cara dura, de primeira. Ainda bem
que, em alguns momentos, dá pra chamar ajuda do quartel policial mais
próximo que a galera vem e TACA BAZUCADA nos enemies! Eu sempre me
perguntei de onde vem esses policiais. Será que a polícia da cidade não
tem mais porra nenhuma pra fazer e fica de quebrada na esquina esperando
os caras que estão dando porrada nas ruas gritarem por um help? Será
que eles não estão ocupados o suficiente com esse bando de desordeiros
chutando latas de lixo por todas as ruas do lugar?
É uma ótima pedida pra passar o tempo soqueteando uma galerinha nervosa,
principalmente na época, pois, hoje em dia, Streets of Rage 2 é
sinônimo de qualidade em porrada franca. E o terceiro game da série,
cuja qualidade é espetaculosamente linda para os padrões dos 16 bits
seguísticos.
Ok, eu inventei essa palavra nesse exato momento.
Ok, eu inventei essa palavra nesse exato momento.

Sim, é uma história idiota.
E sim, é uma história idiota copiada da história idiota do Final Fight. A jornada começa nas ruas da cidade, no meio da noite, entre as boates, lojas e suas placas de neon, uma novidade no mundo real que dizia que estávamos no futuro e que tanto marcaram várias histórias de ficção sobre futuros perdidos. Vide Blade Runner. O futuro era mais legal no passado.
O game e sua storyline segue a mesma lógica bestialmente nonsense dos
games daquela época: Ninguém se deixavam abalar mesmo com tanta
violência acontecendo ali na sua frente. Latas de lixo e cabines
telefônicas escondiam bastões e facas que garantiriam (ou não) sua
sobrevivência naquelas noites selvagens.
No fim da rua estavam Antonio e seu bumerangue que não metem medo em
ninguém. Tipo, o cara chefão se chama Antônio. E tem um bumerangue. E
fica no final da rua. Tipo briga de escola, saca?


O jogo não é muito longo nem muito difícil, e tem a única e fácil função de apenas te divertir. Fazer você passar horas pressionando botões e criando calos naquele joystick grandão do Mega Drive.
Após nossa recusa em aceitar que esses punks desordeiros de roupas coloridas tomem conta do pedaço, você chuta muitas bundas e finalmente chega no último chefão. Que mesmo sabendo que você pode invocar uma viatura com uma bazuca, ainda se levanta e procura nos eliminar com uma metralhadora. Assim, nós vencemos (fácil, porém divertidamente) mais um game e podíamos, felizes, partir para outro. Ou voltarmos ao Sonic, que era o que geralmente fazíamos.
Puta duma saudade porreta que me deu agora.
CURIOSIDADE BACANA: Os caras de uma galera doida chamada BOMBER GAMES fizeram um remake do jogo para PC que vale muito a pena dar uma conferida, nem que seja aquela conferida de canto de olho com dois pés atrás. Vídeozinho pra você sacar AQUI.