MK11 é a continuação da história que foi
trazida ao cerne do reboot da série de 2011 (enfatizado pela falta do
“9” no título daquela série). Ali, a história contada através do título
original de 1992 e suas duas sequências foi modificada através de um
Raiden enviado de volta no tempo. A mensagem veio de uma versão futura
de si mesmo, na esperança que o conhecimento prévio alteraria os eventos
e preveniria sua derrota mais tarde. Personagens e eventos subsequentes
foram alterados — mas nem tudo para melhor.

A consequência dessa intervenção será
sentida em MK11, com a revelação de uma nova e maligna Kronica. Ela é o
“chefe dos chefes”, explica o diretor Ed Boon. “Ela é quem estava
arquitetando todos os eventos desde MK1 até MKX”.
E assim, uma viagem no tempo forma a
espinha dorsal da história de MK11. “Estamos trazendo todos os eventos
de MK1, MK2 e MK3 e dobrando-os em cima da linha do tempo atual”, Boon
continua. “Temos terremotos temporais, personagens encontrando suas
versões passadas… [por exemplo], o jovem Liu Kang conhecendo sua versão
Revenant. É muito maneiro”.

O reexame dos 26 anos de história da
série pode ser um gancho interessante para os fãs de longa data. Imagine
Looper com artes marciais ao invés de balas. Ou uma versão ultra
sangrenta de De Volta para o Futuro.
A manipulação temporal também afeta o
gameplay. O novo lutador, Geras, pode mexer com o tempo em seus golpes.
Aprenda como jogar com ele e você poderá desfazer dano ao voltar alguns
segundos, ressuscitar a si mesmo ou subtrair segundos do marcador de
tempo da partida. Será fascinante ver como os jogadores profissionais
utilizarão e lutarão contra ele em seu potencial máximo.
E essa é a parte mais legal de Mortal Kombat 11.
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