
No lançamento de Star Wars Outlaws 2, em 4 de setembro, a Ubisoft optou pelo modelo de key card para a versão física. Muita gente estranhou, mas segundo Rob Bantin, arquiteto de áudio da companhia, isso foi essencial para que o game rodasse no Switch 2 dentro do padrão de qualidade desejado.
“O Snowdrop depende muito de streaming de dados para seus mundos abertos, e percebemos que os game cards do Switch 2 simplesmente não entregavam a performance necessária. O custo nunca entrou na discussão”, explicou Bantin.
Ele ainda destacou que se o jogo fosse desenvolvido do zero para o Switch 2, a situação poderia ser diferente. Como o título foi criado pensando nos SSDs dos consoles principais, a adaptação para o híbrido da Nintendo exigiu essa solução alternativa.
De acordo com dataminers, os game cards do Switch 2 se comunicam com o SoC via eMMC, que alcança até 400MB/s de transferência. O problema? O jogo não é instalado no console, ficando todo no cartucho, o que limita ainda mais a performance em títulos gigantes e pesados.
Apesar disso, nem todas as publishers seguem o mesmo caminho. A CD Projekt Red, por exemplo, lançou Cyberpunk 2077 completo em cartucho - e o resultado foi positivo, com vendas físicas superando as digitais no Switch 2.
A fala do dev reacende a discussão sobre até que ponto os game cards do Switch 2 vão segurar os grandes lançamentos multiplataforma. Será que veremos mais jogos optando pelas key cards, ou os estúdios vão investir em otimizações para rodar direto do cartucho?
👉 O que você acha: o problema é da Nintendo, que limitou a tecnologia dos game cards, ou das publishers, que preferem portar jogos de forma direta em vez de otimizá-los para o híbrido?
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