Para quem cresceu nos anos 80 e 90, Sonic the Hedgehog sempre foi sinônimo de tardes no Master System e Mega Drive. Hoje, ele se tornou uma figura presente nas telas, do cinema ao smartphone, e para a Sega, o Brasil tem um papel especial nesse sucesso.
 
 
Em entrevista exclusiva à EXAME, Shuji Utsumi, CEO global da Sega, afirmou:
“Nós já ouvimos que muitos brasileiros pensam no Sonic como um deles, quase como se ele fosse brasileiro também. Para nós, o Brasil não é só um mercado; é uma força cultural.”
O CEO destacou que a Sega quer reviver seu espírito rock and roll, expandindo suas franquias e reforçando conexões com comunidades apaixonadas pelo mundo. Nos últimos anos, Sonic superou a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria, incluindo R$ 16,6 milhões só na semana de estreia do segundo filme no Brasil.
Utsumi também comentou sobre a importância do PC gaming e da estratégia multiplataforma, que ajudou a Sega a alcançar o público ocidental de forma mais ampla. Ele compara a Sega a um estúdio de música com vários selos, cada um com sua cultura própria, permitindo um portfólio diversificado de experiências.
Sobre o Brasil, ele reforça:
“A energia e o amor dos nossos fãs brasileiros nos inspiram de verdade… Construir conexões fortes, de longo prazo, com os jogadores brasileiros ajuda a Sega a desenvolver sua identidade.”
O CEO ainda destacou outras franquias da Sega com potencial de expansão, como Persona, Yakuza/Like a Dragon, Crazy Taxi, Jet Set Radio, Total War e Football Manager, além de novas propriedades como Metaphor: ReFantazio.
Segundo Utsumi, a Sega busca equilibrar inovação com prudência financeira, criando um ambiente onde os criadores podem assumir riscos, mantendo o espírito ousado e criativo que marcou a história da empresa.
Confiram a entrevista completa AQUI
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