Nolan North revela: “Eu nem sabia que tinha gravado a morte do Desmond” - e afirma que o personagem está tecnicamente vivo !!

Sabe aquelas histórias dos bastidores que deixam qualquer fã meio atordoado? Pois é, essa é uma delas. Nolan North, a voz clássica do Desmond Miles em Assassin’s Creed, contou que só descobriu que tinha gravado a cena de morte do personagem… no Twitter. Sim, Xará, o cara interpretou o protagonista de CINCO jogos, gravou o sacrifício dele em AC3, lançou o game… e só depois percebeu o que tinha acontecido. 
 
https://i.gyazo.com/25534dc85b2f9cf352827392c2122060.png 
 
E o melhor: segundo ele, o Desmond não está tecnicamente morto.

Vamos por partes.

"Descobri no Twitter"

Conversando com o estúdio Fall Damage, Nolan revelou que nunca recebeu um “Ei, essa é sua última cena, capricha aí porque o personagem vai morrer”. Nada. Gravou, seguiu a vida, e depois da estreia do jogo apareceu uma enxurrada de mensagens:

“Você está triste que o Desmond morreu?”
“Desmond se foi, poxa…”

E o North pensando: “Como assim??”
Segundo ele, não houve aquele momento dramático clássico de um protagonista morrendo—sem gritos, sem fade-out épico, nada. Era um final mais estranho, mais sutil… e, aparentemente, proposital.

Mas espera: ele está vivo?

Aqui vem a parte boa.
Nolan North disse que o pessoal da Ubisoft garantiu a ele que o Desmond não está tecnicamente morto. E aí entra Assassin’s Creed Valhalla na equação.

Em Valhalla, Nolan volta ao universo da franquia como uma figura misteriosa chamada The Reader, um ser que existe dentro do Animus. E o jogo praticamente escancara: The Reader é o Desmond. Ou melhor, sua consciência, agora presa (ou preservada?) naquele espaço digital.

Ou seja: fisicamente ele foi pro saco em AC3.
Mas digitalmente? Consciente? Mitologicamente?
O homem tá lá, firme e forte.

Planos mudam… e mudaram muito

Nolan ainda comentou algo que muitos veteranos da franquia já ouviram por alto: o plano inicial de AC era seguir Desmond por oito ou nove jogos. A saga moderna seria uma grande história contínua, interligada.

Mas aí você sabe como funciona a indústria:
entra diretor novo, sai roteirista antigo, ideias mudam, escopo cresce, e o resultado é que o arco do Desmond terminou bem antes do previsto. 

Ele mesmo admite:

“Fiquei muito triste em deixar o papel. Assassin’s Creed é uma das melhores histórias das quais já participei.” 

E o futuro? Sem parte moderna?

Curiosamente, essa revelação de North aparece bem na semana em que um relatório aponta que o suposto remake de Assassin’s Creed IV: Black Flag pode remover completamente a parte moderna, deixando apenas o conteúdo histórico.

Isso reforça a tendência recente da Ubisoft:
Menos Lore moderna, mais ação histórica direta, sem camadas extras para o jogador acompanhar.No fim das contas…

Tem algo meio poético nisso tudo. Desmond, um personagem que morreu sem alarde, sem gritos, sem aviso… mas que continua vivendo como uma consciência remanescente dentro da alma digital da franquia.

E agora, com Nolan North abrindo o jogo, a história fica ainda melhor de contar, né?

Comentários