Mortal Kombat I, II e III conquistaram a atenção de todos, não só pelo estilo de combate intrincado, como desenvolveu todo um ambiente de carnificina, caracterizado pelos golpes finais; execuções escabrosas que constituíam pequenos minigames, para completar com sucesso depois de combates mirabolantes.
Confiram mais depois do break
Com Mortal Kombat I, II e III nunca o nome “mortal” encontrou um assombroso retorno. Os adversários não só eram vencidos por KO como ainda ficavam inertes à espera das barbáries dos oponentes, para um número apreciável e distinto de execuções.
Depois destes bons títulos, a Midway foi perdendo a mão. A série acabou por perder pontos com os fãs, sem que o aproveitamento das novas plataformas tivesse traduzido um valor real o potencial que este tipo de combates podia proporcionar, sobretudo por uma marcada falta ou perda de identidade.
Pelas mãos da editora Warner Bros. Interactive Entertainment, o diretor Ed Boon (produtor dos primeiros jogos) da NetherRealm Studios está prepararando uma total reinvenção de Mortal Kombat para 2011, tendo como base as plataformas PC, PS3 e Xbox 360, aquele que já é considerado por muitos como o verdadeiro retorno às origens da série, e por isso agradará muitos fãs que não estavam satisfeitos com os jogos recentes.
Ed Boon quer fazer do motor gráfico (Unreal Engine 3), um ponto de partida para introduzir uma nova chama em Mortal Kombat, numa tentativa de manter os atributos que durante muito tempo mantiveram os fãs satisfeitos, enquanto arriscam algo mais em torno da jogabilidade, sem perder de vista o tradicional 2D, numa reconstrução que lembra uma recuperação um pouco semelhante ao acontecido com Street Fighter IV, ainda que o produtor queira desfazer comparações. É certo que são jogos muito distintos, com outro tipo de abordagem mas é nítida a aproximação em termos de planos de jogo.
Entre os principais modos de jogo está o tag-team, um esquema bastante próximo do visto em Marvel vs Capcom, que permitirá aos jogadores, em qualquer momento do combate, fazer uma troca de personagens, visando esquemas particulares como ataques de pequena ou grande dimensão, provocados num curto espaço de tempo.
Para isso será nescessário ficar atento a uma barra denominada super, que funciona como gatilho para ativar o mecanismo. De acordo com Ed Boon a idéia é permitir e favorecer a aplicação de combinações personalizadas em detrimento de “combos”.
Retornando, não podiam deixar de fora os tradicionais “fatalities”, movimentos horrendos que permitem acabar com os adversários da forma mais atroz possível, mediante um grande conjunto de opções. Muitas cabeças irão rolar, corpos desmembrados, sangue jorrarando por todos os cantos, isto é apenas um pouco do que acontecerá neste jogo.
A título de exemplo, Ed Boon foi ao ponto de descrever, que é possível arrancar um olho do adversário e ele ficará até o final do combate nesse estado. Macabro. Prevê-se um batalhão de 32 lutadores, número bastante positivo, sendo incluídos novos lutadores.
O on-line será alvo de atenção no lançamento do jogo, estando já em estudo os conteúdos descarregáveis, lutadores, cenários e execuções. Quanto aos modos on-line, além dos tradicionais modos de jogo, a idéia passa por criar uma comunidade bastante ativa e empenhada, sendo previsto jogos entre oito jogadores e um bom leque de opções para serem ativadas, desde gravação dos melhores combates e comentários.
Com data de lançamento ainda para ser divulgada, é certo que o jogo chegará para PC, Xbox 360 e PS3.
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