Novo Ghost Recon pode abandonar motor da Ubisoft e usar Unreal Engine 5 !!

Parece que a Ubisoft está repensando tudo para o próximo Ghost Recon - e isso inclui até o motor gráfico. Segundo informações reveladas por Tom Henderson no Insider Gaming Weekly Podcast, o próximo jogo da franquia está sendo desenvolvido na Unreal Engine, deixando de lado os motores proprietários da Ubisoft como o Anvil e o Snowdrop.
 
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E não para por aí: esse novo Ghost Recon também deve adotar uma perspectiva em primeira pessoa, deixando de lado o tradicional visual em terceira pessoa dos últimos títulos. A ideia é trazer a série de volta às origens - tanto no estilo de jogo quanto na parte técnica.

Um novo motor para uma nova fase

O último grande jogo da série, Ghost Recon: Breakpoint, foi feito com o motor AnvilNext 2.0 - o mesmo usado em Rainbow Six Extraction e Riders Republic. Mas agora, segundo Henderson, a equipe está migrando para a Unreal Engine 5, o que pode representar uma mudança significativa tanto na performance quanto na aparência do jogo.

Durante o podcast, Tom disse:

“Este jogo está indo para a Unreal Engine. Ghost Recon já usou Unreal no passado, depois trocaram pelo Anvil e pelo Snowdrop. Não sei exatamente por que estão voltando agora, talvez para resgatar aquela sensação clássica? Mas parece que será mesmo feito na Unreal Engine 5, o que é bem interessante.”

Henderson ainda comentou que essa informação apareceu em perfis de desenvolvedores no LinkedIn, e prometeu continuar investigando para trazer mais detalhes.

Um retorno às raízes?

Essa mudança pode não ser apenas técnica, mas também conceitual. O primeiro Ghost Recon, de 2001, era em primeira pessoa e super tático - algo que os fãs das antigas vivem pedindo de volta. E curiosamente, Ghost Recon 2, de 2004, já usava a Unreal Engine 2, o que reforça essa ideia de resgate das origens.

A Ubisoft, por sua vez, tem usado o Anvil (renomeado para Ubisoft Anvil em 2020) como base para jogos como Assassin’s Creed Valhalla, Mirage, Shadows, Skull and Bones e Immortals: Fenyx Rising. Já o Snowdrop está sendo usado em XDefiant, Star Wars: Outlaws e no remake de Splinter Cell.

O que esperar?

Se confirmado, esse "engine swap" pode marcar uma virada importante para a franquia. Usar a Unreal Engine 5 pode trazer mais liberdade, recursos modernos e um visual de cair o queixo, além de facilitar o desenvolvimento multiplataforma.

Agora resta esperar para ver se a Ubisoft vai mesmo apostar alto nessa nova fase - e se esse retorno às raízes vai conquistar tanto os veteranos quanto os novatos da série.

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